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Apaixonada pela poesia e pela beleza que há na vida.

domingo, 18 de setembro de 2011

Valsa das Borboletas

Em sincronia,
sem intenções
elas dançam,
e vivem
- suas emoções.
Borboletas,
amarelas,
brancas,
vermelhas,
uma aquarela,
todas belas,
beleza natural.
Elas dançam,
sentem o som,
som do vento,
e as folhas
contagiadas,
pela dança
são arrastadas
e com elas
vão dançar.
Borboletas surgem,
convidadas
ou não,
e na valsa
no baile,
a dançar,
e com o vento
a vida
brindar.

Em sincronia,
sem intenções
elas dançam,
e vivem
- suas emoções.
Borboletas,
livres
libertas
do casulo,
nova vida,
assim dançam,
rodopiam,
em sincronia,
com alegria
em união.
Mais e mais,
surgem centenas,
milhares,
e dançam,
sorriem,
sem maldade
celebram
a liberdade.

Em sincronia,
sem intenções
elas dançam,
e vivem
- suas emoções.
Borboletas,
libertadas
da clausura,
da feiúra
perfeita.
E o belo
surgiu,
borboletas
elas sabem,
que o tempo
passa,
e as ultrapassa
sem pena.
Borboletas
vivem,
respiram,
celebram
a vida,
vida curta.

Em sincronia,
sem intenções
elas dançam,
e vivem
- suas emoções.
Borboleta
quero ser,
borboletas
sabem viver.


Adilson Costa

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