Vem...
Vem e afaga-me a alma
Despenteia-me a saudade
E acaricia-me o desejo
Passeia o teu corpo no meu
E sente como as minhas chamas
Se acenderam num lampejo
Vem e abraça-me os suspiros
Inunda-me de fantasias
Que hoje serei o teu festejo
Embala o meu no teu sentir
Veste-me de palavras ousadas
Que eu brindarei ao nosso ensejo
Vem e naufraga nas minhas águas
Ancora o teu prazer no meu cais
Sacia-te no meu amor!
E não me esquecerás jamais…
Paula Martins
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
domingo, 18 de dezembro de 2011
Quando surgirem
Esforça-te, poeta, por retê-las todas,
embora sejam poucas as que se detêm.
As fantasias do teu erotismo.
Põe-nas, semi-ocultas, em meio às tuas frases.
Esforça-te, poeta, por guardá-las todas,
quando surgirem no teu cérebro, de noite,
ou no fulgor do meio-dia se mostrarem.
Kaváfis
embora sejam poucas as que se detêm.
As fantasias do teu erotismo.
Põe-nas, semi-ocultas, em meio às tuas frases.
Esforça-te, poeta, por guardá-las todas,
quando surgirem no teu cérebro, de noite,
ou no fulgor do meio-dia se mostrarem.
Kaváfis
Jura
A cada pouco jura começar vida nova.
Mas quando a noite vem com seus conselhos,
seus compromissos, com suas promessas;
mas quando a noite vem com sua força
(o corpo quer e pede), ele de novo sai,
perdido, atrás da mesma alegria fatal.
Kaváfis
Mas quando a noite vem com seus conselhos,
seus compromissos, com suas promessas;
mas quando a noite vem com sua força
(o corpo quer e pede), ele de novo sai,
perdido, atrás da mesma alegria fatal.
Kaváfis
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